O número de pessoas sem médico de família atribuído voltou a aumentar. Segundo os dados do Portal da Transparência do Serviço Nacional de Saúde (SNS) citados pelo jornal Público, em abril havia mais 36 mil utentes sem médico de família do que em fevereiro.
Depois de uma descida nos últimos meses, resultante da limpeza de ficheiros dos centros de saúde iniciada pelo anterior Governo e entretanto suspensa, a tendência inverteu-se e voltou a subir. Sendo que o total de pessoas sem médico atribuído atingiu quase 1.6 milhões.
Ou seja, apesar da limpeza de utentes inativos que levou a menos 300 mil pessoas inscritas nos centros de saúde em julho de 2023, o número de utentes com médico de família atribuído não aumentou.
Ao jornal Público, a Associação Portuguesa de Medicina Geral e Familiar explica que esta situação pode ter a ver com a imigração, devido à entrada constante de novos utentes, e com a reforma de médicos.
Para além do número de utentes sem médico de família atribuído, também o número de pessoas inscritas no Registo Nacional de Utente registou um aumento em abril, avança o jornal.