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Recordar Vasco da Gama por altura dos 500 anos da morte do navegador

Destacou-se na época dos Descobrimentos ao descobrir o caminho marítimo para a Índia. Vasco da Gama morreu a 24 de dezembro de 1524. Agora que se vão iniciar as comemorações dos 500 anos da sua morte, recordamos o feito do navegador e explorador.

Cristiana Reis

Edgar Ascensão

Daniel Fernandes

Nomeado por D. Manuel I, Vasco da Gama partiu com quatro navios e pouco mais do que 150 homens, numa atribulada viagem, que durou cerca de um ano, até desembarcar em Calecute a 18 de maio de 1498. Estava descoberto o caminho marítimo para a Índia.

No regresso, feito apenas com 55 homens, o navegador recebeu importantes recompensas. Foi-lhe atribuído o cargo de almirante das índias, o título de Dom e 300 mil réis de renda anual.

Em 1502, voltou a repetir a viagem. Anos mais tarde, foi nomeado por D. João III vice-rei do Estado da Índia, mas aquele que é considerado um dos maiores exploradores portugueses, acabou por morrer em Cochim, no sul do país, três meses depois de ter chegado, a 24 de dezembro de 1524.

500 anos depois, a efeméride é evocada para um ciclo que celebra o legado e a figura. O programa foi apresentado no subcoro da igreja dos Jerónimos, em Lisboa, junto ao túmulo do navegador.

"Vamos fazer uma antecipação a essa data e no dia 16 de dezembro vamos iniciar um ciclo evocativo da figura. Sobretudo, Vidigueira, Sines e Lisboa, os cenários de Vasco da Gama, terão um ciclo de conferências", diz a ministra da Cultura, Dalila Rodrigues.

Símbolo da identidade histórica de Portugal, o explorador foi, até agora, homenageado e lembrado de várias formas. Uma delas, fica em Cruz Quebrada-Dafundo, em Oeiras...e chama-se Aquário Vasco da Gama.

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