Wahida, Fatima, Fayeza, Tamana, Zainab, Maliha, Neda e Elaha são oito mulheres nascidas no Afeganistão, mas que tiveram de sair do país para continuar os estudos interrompidos à força. Faz um ano que aterraram em Lisboa. Estão a partilhar casa nos arredores de Lisboa.
Vivem com a ajuda de uma associação de portugueses que se chama Setare (palavra que, em português, significa estrela) e que foi criada precisamente com o objetivo de trazer o maior número possível de mulheres afegãs que tenham completado o secundário e não queiram parar de estudar.
Do grupo há três que são colegas no mestrado em urbanismo, na Universidade Lusófona. Depois do primeiro ano, Fayeza, Wahida e Zainab já sabem o tema que querem trabalhar na tese.