Desde há cerca de um mês, o furacão das tarifas americanas atinge praticamente todo o mundo, com especial destaque para as bolsas, que, nos últimos dias, sofreram fortes quedas.
Nesta conjuntura internacional adversa, importa perceber como é que Portugal se deve posicionar. Se em confronto aberto com os Estados Unidos. Se deve apenas seguir as propostas da Comissão Europeia de aplicação de tarifas de 25% em alguns setores e ser o mais discreto possível.
Ou se nem sequer deve aplicar nada e procurar rapidamente outros mercados para reorientar as exportações que ficarem prejudicadas pelas tarifas de Donald Trump.
O ministro da Economia, Pedro Reis, esteve no 'Negócios da Semana' e assegurou que o Governo português está alinhado com a Europa na resposta às tarifas aplicadas pelo presidente norte-americano.
"Estes processos são muito sérios. Não é um contrarrelógio nem um circo de vaidades para ir ao terreno mostrar quem é o mais rápido. Obviamente, que o Governo há meses tem dentro do seu radar a situação dos Estados Unidos, só não sabíamos a sua dimensão", afirmou o economista.
O governante referiu ainda que a Europa "vai funcionar em bloco" e que é importante todos estarem alinhados, acrescentando que as medidas do Executivo de Luís Montenegro irão incindir no apoio às empresas.