Perante um vírus suficientemente agressivo e eficaz a pandemia é muito provável, em parte provocada pela facilidade com que nos movemos neste mundo global. Quando forem feitos os primeiros diagnósticos já o vírus poderá ter viajado muitos milhares de quilómetros em todas as direções do planeta.
O Instituto de Medicina Molecular, em Lisboa, e no Instituto de Tecnologia Química e Biológica, em Oeiras coordenam programas internacionais com dois grandes objetivos, conseguir um antiviral de muito largo espetro que possa ajudar quer com vírus potencialmente pandémicos que já conhecemos, que na preparação para conseguir concretizar fármacos muito específicos que serão criados e usados contra vírus que ainda nem conhecemos, podem nem sequer existir ainda.
A resposta à pandemia de Covid foi surpreendente, mas os cientistas querem aprender e ter muito melhores armas quando chegar a próxima ameaça séria.