Contas Poupança

Certificados de aforro já são melhor opção do que depósitos a prazo - e há mudanças que merecem atenção

O Contas-Poupança explica as recentes mudanças nos Certificados de Aforro, um dos principais produtos de poupança em Portugal, especialmente agora que os juros dos depósitos a prazo estão a baixar.

Pedro Andersson

Gonçalo Soares

Embora os juros dos Certificados de Aforro se mantenham no máximo de 2,5% ao ano (mais prémios de permanência), a grande novidade está no aumento do montante máximo de subscrição, que passou de 50 mil para 100 mil euros. Esta alteração visa atrair mais investidores, à medida que os bancos continuam a reduzir as taxas de juro dos depósitos a prazo, tornando os Certificados de Aforro mais competitivos.

Outras vantagens incluem a possibilidade de resgatar o valor investido após três meses, com o capital totalmente garantido pelo Estado. Para abrir uma conta, é necessário dirigir-se a uma estação dos CTT ou abrir uma conta no banco BIG, que é o único banco a vender Certificados de Aforro. Após isso, todas as operações podem ser feitas online.

Uma mudança importante também se aplica aos herdeiros. O prazo para reclamar Certificados de Aforro após a morte do titular foi estendido de 10 para 20 anos, e haverá notificações automáticas para os herdeiros identificados. Contudo, se tiver certificados antigos, a atualização presencial dos dados pessoais é obrigatória para resgatar o dinheiro, o que pode gerar dificuldades para pessoas idosas ou com mobilidade reduzida.

Estas alterações visam tornar os Certificados de Aforro mais acessíveis e atrativos, especialmente em tempos de juros baixos nos depósitos bancários.

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