Um estudo recente realizado pela Universidade do Minho diz que os portugueses - sobretudo os que têm menores rendimentos - gastam quatro milhões de euros por dia em raspadinhas.
Quem joga, muitas vezes não se apercebe dos valores gigantescos que está a gastar e que depois acabam por fazer falta em bens essenciais. Pior ainda do que não saber quanto gastam, é pensar que o jogo é uma espécie de investimento.
Alguém que gaste 10 euros por semana em jogos de azar, sejam eles quais forem, gasta 40 euros por mês. Ao fim do ano são 520 euros que gastou sem qualquer garantia de retorno.
E se investisse esse mesmo dinheiro?
Pedimos uma simulação à DECO. Se colocasse os 520 euros em Certificados de Aforro, passado um ano não só manteria garantidamente os mesmo 520 euros, como ainda teria mais quatro euros limpos.
Se os colocasse num fundo PPR que rendesse 5% ao ano teria 530 euros e num ETF (um produto clássico da bolsa acessível a qualquer pessoa) teria 540 euros.
Pode parecer pouco, mas deve perguntar-se se no último ano ganhou em raspadinhas o equivalente a mais de 500 euros.
Ao fim de 10 anos, os valores já começam a impressionar. Não só teria 5.200 euros sem fazer nada, como teria 5.755 euros em Certificados de Aforro, 6.291 euros num Fundo PPR, ou 7.741 euros no ETF escolhido pela DECO.
Se em vez de 10 euros por semana, uma pessoa gastar 20 euros, é só duplicar os valores.