Eram 600 as candidaturas. Coube a três curadores reduzirem o número para seis e, assim, se conhecerem os finalistas do Prémio Novos Artistas Fundação EDP. As obras estão agora expostas no MAAT Central, em Lisboa.
Com base na vida do caranguejo eremita, que busca constantemente casa em conchas vazias, a artista suíça Evy Jokhova estabelece uma metáfora com a crise da habitação.
O ponto de vista de uma alma que vai renascer e que revê a vida que teve como freira, é apresentado por Alice dos Reis em dois suportes: uma tapeçaria que é complementada por um vídeo. A tecnologia está no ADN do seu trabalho.
A relação com a natureza é comum a duas obras: a instalação de Maja Escher celebra o vínculo com o mundo vivo e Francisco Trêpa usa a cerâmica, madeira, cera e lã para remeter para uma paisagem urbana onde também habitam ninhos de cegonhas.
A partir da investigação de objetos domésticos, usados no quotidiano, Inês Brites construiu as esculturas e instalações. Já Sara Chang Yan explora a relação entre o desenho, o espaço e a perceção.
Um júri internacional vai escolher o vencedor que deverá ser conhecido em junho e vai ganhar 20 mil euros.