António Zambujo atua esta sexta-feira no Porto e para a semana tem dois concertos marcados em Lisboa, o primeiro já esgotado.
O alinhamento só fica fechado na hora dos espetáculos. Até lá, há sempre espaço para alterações. Certezas, para já, só quanto à base do espetáculo: o último disco - “Cidade” - e algumas músicas antigas que vão ser recuperadas, inclusive temas que não foram gravados. Sempre com espaço para o improviso.
“Se um pianista toca a melodia de uma maneira diferente vai levar-me para outro caminho que provavelmente não exploraria, e vice-versa. Às vezes faço coisas diferentes na música e isso leva o resto da banda para outro caminho. Essa parte é que é engraçada”, confessa.
A Super Bock Arena, no Porto, recebe António Zambujo e banda já esta sexta-feira, 14 de fevereiro. Tocam depois nos dias 21 e 22 no Campo Pequeno, em Lisboa.
O primeiro concerto na capital já está esgotado e o músico não esconde a felicidade.
“Com muito tempo de antecedência é sempre surpreendente, mas a sensação é boa. É sinal que as pessoas nos querem ouvir.”
Seguem depois para o Brasil, Japão e voltam à Europa para mais concertos. Durante as viagens esperam conseguir preparar-se para regressar a estúdio e gravar um disco novo.
“É provável que esteja pronto até ao final do verão”, revela.
Novo disco que poderá ter canções idealizadas durante os próximos espetáculos de fevereiro, confessou o músico, tendo em conta o espaço, em palco, destinado ao improviso.