Por falta de professores, continuam por preencher mais mil horários nas escolas portuguesas, sobretudo na Grande Lisboa e na Península de Setúbal.
O secretário-geral do PS que acusou o Governo de falhar igualmente na abertura de mais sete mil vagas para o ensino pré-escolar.
"Começou a casa pelo telhado (...) e hoje verificamos que o ministro falhou e temos apenas 400 vagas disponíveis", disse José Luís Carneiro.
Por outro lado, o ministro da Educação responde que a culpa também é dos socialistas.
"Quando nós estamos a tentar resolver um problema e estamos a meio de uma negociação, eu confesso que não percebi as declarações do secretário-geral do Partido Socialista. O Partido Socialista tem de ser parte da solução dos problemas em Portugal, até porque, muitos dos problemas que nós temos em Portugal, incluindo o pré-escolar, resultam de um trabalho que não foi feito pelo Partido Socialista nos últimos anos", apontou Fernando Alexandre.
Faltam professores em 78% das escolas e há 38 com mais de 10 horários por preencher
Falta, pelo menos, um professor em 78% das escolas públicas e há 38 estabelecimentos com mais de 10 horários por preencher.
O balanço foi feito esta segunda-feira pelo Ministério da Educação, Ciência e Inovação (MECI), uma semana após o arranque oficial do ano letivo 2025/2026.
No universo de 810 agrupamentos de escolas ou escolas não agrupadas, faltava, pelo menos, um professor em 635 (78%), mas há 38 estabelecimentos onde a situação é mais grave.
Nessas 38 escolas, contabilizavam-se mais de 10 horários por ocupar, sendo que em 11 faltam, pelo menos, 10 professores para horários completos.
Com Lusa