Educação

Novas diretrizes mantêm a educação sexual nas aulas de Cidadania, mas agora integrada na área da saúde

As novas diretrizes para a disciplina de Cidadania foram publicadas, mantendo a educação sexual no currículo, agora integrada na área da saúde. O plano reduz as áreas de estudo de 17 para oito.

Hugo Maduro

As linhas gerais do que deve ser ensinado foram publicadas a menos de duas semanas do arranque do ano letivo. Depois do polémico apagão da educação sexual, o tema, afinal, vai manter-se nas aulas de Cidadania.

A palavra sexual aparece duas vezes no plano, mas agora está incluída na área da saúde. O objetivo é assegurar a promoção da saúde sexual e reprodutiva, de forma a contribuir para a proteção contra todas as formas de violência, incluindo o abuso físico, psicológico e sexual.

Nesta nova Cidadania, as grandes áreas passam de 17 para 8. A da saúde, onde está a educação sexual, será obrigatória em pelo menos um ano de cada ciclo de aprendizagem.

Por outro lado, a literacia financeira ou os direitos humanos terão de ser abordados anualmente. A igualdade de género faz parte da estratégia, mas, tal como tinha defendido o ministro, as matérias relacionadas com a identidade de género ficam fora.

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