As linhas gerais do que deve ser ensinado foram publicadas a menos de duas semanas do arranque do ano letivo. Depois do polémico apagão da educação sexual, o tema, afinal, vai manter-se nas aulas de Cidadania.
A palavra sexual aparece duas vezes no plano, mas agora está incluída na área da saúde. O objetivo é assegurar a promoção da saúde sexual e reprodutiva, de forma a contribuir para a proteção contra todas as formas de violência, incluindo o abuso físico, psicológico e sexual.
Nesta nova Cidadania, as grandes áreas passam de 17 para 8. A da saúde, onde está a educação sexual, será obrigatória em pelo menos um ano de cada ciclo de aprendizagem.
Por outro lado, a literacia financeira ou os direitos humanos terão de ser abordados anualmente. A igualdade de género faz parte da estratégia, mas, tal como tinha defendido o ministro, as matérias relacionadas com a identidade de género ficam fora.