As salas e os corredores ainda estão vazios, mas a três semanas das aulas começarem, a perspetiva neste agrupamento de escolas, em Sintra, é preocupante: aqui há cinco turmas sem professores.
"A situação começou a ser um bocadinho mais dramática em termos de professores do quadro devido às aposentações. Na mobilidade interna, algumas das situações foram colmatadas, outras não. É a maior preocupação que temos na Educação hoje em dia: a falta de professores", refere António Castel-Branco, Diretor do Agrupamento de Escolas Ferreira de Castro.
Em Portugal, são mais de três mil horários por preencher, mais de metade em Lisboa. Setúbal é o segundo distrito mais afetado.
Esta quinta-feira, o Conselho de Ministros aprovou um decreto-lei que prevê medidas para combater este problema. Uma delas foi o novo concurso, que vai abrir mais de 1.700 vagas para professores sem habilitação específica para lecionar.
O projeto é direcionado apenas às áreas com maior dificuldade em contratar professores. Pode ser um passo na direção certa, dizem os diretores dos agrupamentos, que apontam, no entanto, o caminho a seguir.
O Conselho de Ministros aprovou, também, as alterações à disciplina de cidadania.