Faltam quinze dias para o arranque do ano letivo e há quase 300 horários por preencher. As medidas excecionais para minimizar o problema deixam de fora professores reformados há mais de cinco anos. As soluções de emergência parecem não chegar para reduzir o número de alunos que correm o risco de ficar sem aulas.
Segundo os pais, brevemente, o Governo irá anunciar mais medidas. A Confederação Nacional das Associações de Pais (CONFAP) fala em medidas que a curto prazo são "medidas de emergência".
Lisboa, Beja, Faro e Setúbal são as cidades onde mais faltam professores. Os municípios dizem estar dispostos a colaborar no apoio ao alojamento. Os pais saíram das reuniões, desta quinta-feira, com a garantia de creches gratuitas e aproveitamento de manuais escolares.
Em cima da mesa, pais e a Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP) chamaram também à atenção para a necessidade de mais pessoal não docente e meios informáticos nas escolas.