O sistema informático interno do Sistema Nacional de Saúde (SNS) está desde esta madrugada em baixo em vários hospitais. Os médicos não têm acesso ao processo clínico dos doentes, estando impossibilitados de executar exames ou fazer prescrições.
A FNAM já deu indicação aos médicos para avançarem com escusas de responsabilidade apontando "responsabilidades políticas" ao problema que coloca consultas e cirurgias em risco.
Joana Bordalo e Sá, oncologista e presidente da FNAM, afirma que "em alguns sítios" os sistemas ainda estão "totalmente em baixo" e que o problema revela a "fragilidade tecnológica em que a ministra Ana Paula Martins e o primeiro-ministro Luís Montenegro mantêm o SNS".
A presidente da FNAM acusa o executivo de "falta de investimento sério em sistemas digitais que coloca em risco o trabalho não só de médicos e de todos os profissionais de saúde, mas, acima de tudo, a segurança dos doentes". Nesse sentido, a FNAM sublinha que os médicos não podem ser responsabilizados por "falhas que resultam por inoperância governativa".
Joana Bordalo e Sá aponta ainda que as falhas informáticas são diárias, embora em menor escala.