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Quase um milhão e meio de pessoas viajaram nos teleféricos da Madeira no último ano

Um milhão e 400 mil pessoas viajaram nos teleféricos da Madeira no último ano. São sete meios de transporte por cabo que, por enquanto, estão a funcionar. E o Governo regional entende que, de momento, não há razão para suspender a atividade. 

Marta Caires

António Castro

Descer encostas íngremes ou atravessar vales a muitos metros de altura. A experiência faz parte das férias na Madeira, a região da Europa com o maior número de teleféricos por habitante. O transporte por cabo é um negócio regional em crescimento. 

Os números não deixam dúvidas e, por hora, 700 pessoas pagam bilhete para seguir viagem no teleférico do Monte, mas será seguro fazer o percurso de mais 3 quilómetros em cabines presas por cabos de aço? A empresa garante que sim

A primeira viagem do dia é feita sem passageiros e existem três motores para prevenir falhas: um elétrico, um a gasóleo e ainda um gerador. A manutenção é a própria empresa que faz com apoio do fabricante, mas os teleféricos da Madeira são geridos por entidades diferentes. E, por lei, são obrigadas a prestar contas ao Governo.  

Neste negócio existem empresas privadas, associações de agricultores, um concessionário de uma praia e duas câmaras municipais. O teleférico da Rocha do Navio é da Câmara Municipal de Santana e está parado para a manutenção. 

Os trabalhos estão a cargo da empresa de Gervásio Fernandes, a quem compete verificar se o teleférico está apto a transportar passageiros. As vistorias incluem o sistema elétrico e de travagem, mas o mais importante é mesmo ver em que estado está o cabo. Mas, em Santana, o presidente da Câmara acredita que existe ainda outra forma de garantir a segurança. 

Uma ideia que, por enquanto, não é partilhada pelos outros operadores, mas nos próximos meses haverá paragens. O teleférico das Achadas da Cruz já está parado e haverá trabalhos de manutenção no Garajau e na Fajã dos Padres.

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