A Carris informou que abriu "de imediato" um inquérito em conjunto com as autoridades para apurar as "reais causas" do acidente no Elevador da Glória, em Lisboa, que esta quarta-feira fez 15 mortos.
Em comunicado, a empresa lamenta "a existência de vítimas" e garante estar a acompanhar a situação.
Faz ainda saber que foram "realizados e respeitados todos os protocolos de manutenção" e que o Elevador da Glória tinha realizado a última manutenção geral em 2022 e a reparação intercalar em 2024.
A manutenção geral, informa, ocorre de quatro em quatro anos e a intercalar de dois em dois.
"Têm sido escrupulosamente cumpridos os programas de manutenção mensal, semanal e a inspeção diária", garante a Carris.
Em declarações no local do acidente, o presidente da Carris acrescentou ainda que há 14 anos a manutenção é assegurada por uma entidade externa.
O Elevador da Glória descarrilou esta quarta-feira na Calçada da Glória, em Lisboa, junto à Avenida da Liberdade. O acidente fez 15 mortos e 18 feridos, cinco dos quais em estado grave. A origem do acidente ainda não é conhecida, mas poderá ter sido provocado por um cabo do elevador que se soltou.
Ao que a SIC apurou, a PJ enviou para o local a brigada de homicídios e técnicos do laboratório de polícia cientifica especializados em ADN, criminalística, desastres em massa e mecânica. Em causa podem estar crimes de negligência ou com dolo eventual.