Zelensky saiu de Paris esta quinta-feira com uma garantia dos aliados. Quando a guerra terminar, haverá militares europeus na Ucrânia para prevenir um novo conflito. Mas para isso acontecer, é preciso primeiro chegar à paz e Putin garante que não baixará as armas se forem enviados soldados ocidentais para a Ucrânia.
Ao mesmo tempo que ameaça tropas europeias, Putin diz saber que está a negociar com Zelensky, mas recusa sair de Moscovo. Os ucranianos já tinham rejeitado ir a Moscovo, mas Putin volta a lançar a provocação para dizer a Trump que é Zelensky quem não quer um encontro a dois.
À frente das câmaras, o presidente americano mantém cortesia com Putin, mas à imprensa diplomatas americanos dizem que Trump tem consciência de que Putin o pode estar a ludibriar e, por isso, o presidente dos Estados Unidos quererá sufocar a economia russa para forçar Moscovo à paz.
Isso pode obrigar Trump a fazer pressão junto de líderes próximos, como o primeiro-ministro húngaro de extrema-direita, Viktor Orban, que insiste em comprar petróleo russo, tal como o chefe de governo da Eslováquia, que é pró-Moscovo e foi recebido esta sexta-feira à tarde na Ucrânia por Zelensky.
O Presidente da Ucrânia também esteve com o presidente do Conselho Europeu. António Costa confirmou que uma equipa europeia ia a caminho de Washington para negociar novas sanções contra Moscovo. Pela força da economia, europeus e americanos esperam fazer calar as armas russas na Ucrânia.