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Marcelo não comenta casos de mortes após greve do INEM

O chefe de Estado também não se pronuncia sobre as declarações da ministra da Saúde, que tem sido criticada por toda a oposição. O IGAS confirma pelo menos uma morte por atraso no socorro durante a greve do INEM.

SIC Notícias

Questionado sobre os casos de mortes de utentes na sequência da greve do INEM, o Presidente da República diz, esta sexta-feira, no Centro Cultual de Belém, que ainda não leu o relatório da Inspeção-Geral das Atividades em Saúde (IGAS) e que, por isso, não pode comentar a situação.

"Tenho que ver exatamente qual é o conteúdo. Se há algum outro relatório complementar, o que existe do ponto de vista do Ministério Público. Não me vou pronunciar", afirma Marcelo Rebelo de Sousa.

O chefe de Estado também não comenta as declarações da ministra da Saúde, que tem sido criticada por toda a oposição por não assumir responsabilidades.

IGAS confirma uma morte por atraso no socorro durante greve do INEM

A Inspeção-Geral das Atividades em Saúde (IGAS) confirma pelo menos uma morte por atraso no socorro durante a greve dos técnicos de emergência pré-hospitalar do INEM em novembro, avança o Expresso.

Em causa está o caso de um homem de 53 anos, de Pombal, que não resistiu a um enfarte agudo do miocárdio.

No documento a que o Expresso teve acesso, os inspetores da IGAS consideram que a morte “poderia ter sido evitada caso tivesse havido um socorro, num tempo mínimo e razoável”

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