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Portugal compromete-se com 2% do PIB em defesa, mas NATO sobe fasquia para 5%

Luís Montenegro guardou para a cimeira da NATO os detalhes da promessa que fez no discurso de tomada de posse: aproximar-se mais dos 2% do PIB em defesa já este ano. Mas 2% já não chega para a NATO e para Donald Trump.

Diogo Teixeira Pereira

Os líderes dos Estados-membros da NATO, que já estão em Haia, nos Países Baixos, vão ser os primeiros a saber como é que Portugal pretende gastar mais dinheiro com a defesa.

O primeiro-ministro, Luís Montenegro, guardou para esta cimeira os detalhes da promessa que fez no discurso de tomada de posse: aproximar-se mais dos 2% do PIB em defesa já este ano. Mas 2% já não chega.

Antes de iniciar a viagem para a Europa, Donald Trump publicou uma mensagem que o secretário-geral da NATO lhe enviou. Mark Rutte começa por agradecer a coragem do presidente norte-americano no ataque ao Irão e garante que a cimeira será um grande sucesso, já que foi possível convencer todos os aliados a comprometerem-se com os 5% do PIB em defesa.

Rutte desfaz-se em elogios a Trump

Rutte continua os elogios a Trump dizendo que "vai alcançar algo que mais nenhum Presidente americano conseguiu fazer em décadas".

"A Europa vai pagar em grande, como deve, e vai ser uma vitória sua", afirmou o secretário-geral da NATO.

As revelações de Trump foram feitas já depois do Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, também ter afirmado que 5% é o valor adequado para os aliados investirem em defesa.

Líderes pressionam Putin a negociar

A guerra na Ucrânia continua no centro das atenções dos líderes europeus, que voltam a pressionar Putin para se sentar à mesa das negociações.

O primeiro momento formal da cimeira é um jantar na noite desta terça-feira. A reunião dos líderes está marcada para quarta-feira - Zelensky já não estará nesse momento, mas a Casa Branca confirma que o Presidente ucraniano e o Presidente norte-americano ainda se vão encontrar.

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