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Da educação aos impostos: como o Governo pretende revolucionar o país 'à boleia' da Inteligência Artificial?

O novo Executivo de Luís Montenegro prevê a implementação de tutores digitais nas escolas, um código de conduta na justiça e o uso da Inteligência Artificial no combate à evasão fiscal. 

Rui Carlos Teixeira

João Pedro Tiago

A Inteligência Artificial é referida mais de 30 vezes no novo programa do Governo. Há medidas para várias áreas, como a educação, a justiça, as forças de segurança e até os impostos.

Mas importa perceber como será aplicada esta tecnologia na prática e quais os cuidados a ter em conta.

A Inteligência Artificial entrou com força no vocabulário político. O programa do XXV Governo não foge à regra. Da educação às finanças, da segurança à economia, a expressão é mencionada mais de 30 vezes.

Nas escolas, está previsto o desenvolvimento de tutores digitais, adaptados ao currículo e às necessidades de cada aluno.

Na Justiça, o objetivo é criar um código de conduta para o uso desta ferramenta, que poderá facilitar a publicação e a transparência dos processos.

Nas finanças, a inteligência artificial promete ser uma importante aliada no combate à evasão fiscal.

Incentivos para pequenas e médias empresas

Haverá também incentivos ao uso da Inteligência Artificial nas pequenas e médias empresas, bem como apoios ao investimento e à criação de centros de dados. Mas há um senão.

Falta ainda saber como será feita a regulação e quem terá a responsabilidade de fiscalizar o uso desta tecnologia. A Anacom é um dos nomes que está em cima da mesa.

Porque, neste mar de possibilidades e também de riscos e incertezas, a rota da Inteligência Artificial já não pode ser travada.

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