Até aqui, a entrega dos exames nacionais era assegurada por agentes do programa Escola Segura, que começavam o dia por volta das 06:00 horas, para garantir que as provas chegavam em segurança às escolas de todo o país. Por se tratar de um serviço extra, era remunerado à parte.
Contactada pela SIC, a Direção Nacional da Polícia de Segurança Pública justificou a decisão com o caráter público e essencial da função, considerando que a integração no serviço comum é adequada e está em linha com o que já acontece na GNR, onde os guardas desempenham a função sem pagamento adicional.
O Sindicato Nacional da Polícia está preocupado com a mudança. Alerta que, ao passar a integrar o serviço diário, a tarefa deixa de ser paga à parte, o que poderá gerar desmotivação. Além disso, teme que a medida tenha impacto na segurança das escolas onde não há exames, já que os agentes estarão ocupados com as entregas.