Cerca de 500 pessoas reuniram-se esta tarde no Largo do Carmo, em Lisboa, numa manifestação contra o racismo que evocou o assassinato de Alcindo Monteiro, morto há 30 anos por um grupo de ideologia neonazi.
O jovem tornou-se um símbolo da luta antirracista em Portugal, e o local da sua morte voltou a ser ponto de encontro para quem recusa esquecer.
Organizada pela Frente Anti-Racista, em conjunto com o movimento Vida Junta e o apoio de dezenas de associações, esta foi a terceira marcha consecutiva a exigir medidas concretas do governo no combate ao discurso de ódio e às desigualdades estruturais.
Para os manifestantes, o racismo não é uma questão do passado. É vivido no quotidiano, no acesso ao emprego, à habitação, à educação, na forma como o Estado e a sociedade tratam as minorias.