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Operação Pretoriano: diretor de segurança do FC Porto terá pedido fim da AG após primeiros desacatos

O diretor de segurança do FC Porto foi ouvido esta segunda-feira de manhã no julgamento da operação Pretoriano. O responsável diz que não precisou de muito para concluir que não havia condições de segurança para continuar com a Assembleia Geral do Clube

Márcia Silva Gonçalves

José Vaio

Lúcia Amorim

Só ao início da tarde do dia 13 de novembro, dia da assembleia Geral do Futebol Clube do Porto (FCP), foi posta a possibilidade de ser necessário usar o Dragão Arena para a reunião.   

Carlos Carvalho, diretor de segurança do clube, garante que nessa altura pediu logo reforço de efetivos à SPDE, empresa que faz a segurança do evento do FCP.  Mas para o Dragão Arena não havia qualquer plano de segurança previsto. 

Depois de começar no auditório, com capacidade para menos de 100 pessoas, a assembleia geral acabou por mudar para o Dragão Arena e foi aí que ocorreram vários desacatos. 

Carlos Carvalho garante que após a primeira alteração entre adeptos, pediu o fim da assembleia, alertando que não havia condições de segurança para a reunião magna do clube continuar.

Mas só após um segundo desacato é que a assembleia foi suspensa. No Dragão Arena estavam apenas 18 seguranças para cerca de 2000 sócios.

A 14ª sessão do julgamento da Operação Pretoriano marca o arranque da audição das testemunhas arroladas pela defesa dos arguidos

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