Decorreu durante todo o fim de semana mais uma campanha do Banco Alimentar Contra a Fome. Milhares de voluntários recolheram toneladas de alimentos, que vão agora ser distribuídos por famílias mais vulneráveis. Este domingo - que é também o Dia da Criança - foi especial porque contou com os mais pequenos, que também quiseram ajudar.
Chegaram cedo e com muita vontade de ajudar. Milhares de crianças, na companhia dos pais, separaram massa, arroz, enlatados, leite, farinha e papas. Ao longo de todo o dia, chegaram toneladas de doações que tiveram de ser organizadas para agora serem entregues a instituições que as vão distribuir por famílias que precisam de apoio.
Porto e Lisboa foram apenas dois dos mais de 20 locais em todo país onde a recolha foi feita e onde todos ajudaram.
Visto de longe pode parecer caótico, mas tudo está bem organizado e cada um dos voluntários tem uma missão bem definida. Assim que as doações são despejadas numa espécie de funil gigante, cada posto no tapete rolante só retira um tipo de produto.
Cerca de 400.00 pessoas são ajudadas
Os alimentos recolhidos a cada seis meses são depois distribuídos a quase 400.000 pessoas, através de 2.300 instituições. E muitas dessas famílias nunca esperaram ter de pedir ajuda.
O Banco Alimentar não precisa de voluntários só em maio e depois em novembro. Precisa de voluntários o ano inteiro e em muitas outras funções.
O Banco Alimentar já existe há mais de 30 anos e, neste momento, já tem voluntários de três gerações. Há pessoas que começaram jovens, que, entretanto, foram pais e, agora, já são avós. Todos participaram.
Os números apontam para o mesmo que foi recolhido no ano passado, ou até superior, mas independentemente das toneladas que foram recolhidas, o importante é que milhares de famílias vão continuar a ser ajudadas.
Pode ainda doar o que quiser online até 8 de junho, em alimentestaideia.pt.