A TAP e a família de uma criança autista chegaram a acordo para o transporte de um cão de assistência. O animal vai embarcar, mas será acompanhado pelo treinador. A empresa tinha recusado o transporte na cabine, alegando que o animal não tinha as autorizações necessárias e que viajava sem a criança que é suposto acompanhar.
A família mudou-se para Portugal em abril, mas viu-se obrigada a deixar para trás Tedy, o labrador que, durante dois anos, foi treinado para acompanhar uma das filhas de 12 anos, diagnosticada com autismo.
Na altura do primeiro embarque, foi apresentada toda a documentação que comprovava ser um cão de assistência, mas a TAP não reconhece o centro de formação onde foi treinado. A companhia aérea disse que jamais poria em risco a segurança dos passageiros e tripulantes e não autorizou o transporte do cão.
Passados mais de 40 dias e depois de vários voos cancelados e adiados, a família terá chegado a um acordo com a companhia aérea.
Tedy deverá embarcar do Rio de Janeiro esta sexta-feira e chegar a Portugal no sábado. A condição é vir acompanhado pelo treinador. O acordo só terá sido permitido com a intervenção do governo brasileiro.
A família diz que foi a TAP a pagar os bilhetes do cão e do treinador.