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Montenegro defende mais investimento na defesa como estímulo à economia

No último debate antes da dissolução da Assembleia da República, o primeiro-ministro defendeu que o investimento na defesa não deve ser apenas comprar mais material militar. Luís Montenegro fala, em vez disso, em apostar nas indústrias.

SIC Notícias

O apoio à Ucrânia marcou o debate com o primeiro-ministro, esta tarde, na Assembleia da República. Na véspera do Conselho Europeu, Luís Montenegro defendeu o reforço do investimento em defesa como um estímulo à economia. 

“Temos de encarar este reforço da despesa na área da defesa como um investimento”, afirmou o primeiro-ministro, esta quarta-feira, perante o Parlamento. 

"Não queremos pôr a Europa, os Estados-membros, e muito menos queremos pôr aquela que é a nossa responsabilidade principal, que é Portugal, a comprar mais material militar. Não é assim que se faz um investimento na defesa”, referiu. 

Para Luís Montenegro, Portugal deve habilitar-se “à conta do estímulo” das “indústriase da capacidade produtiva”. 

O primeiro-ministro disse ainda aos deputados que é muito cedo, nesta altura, para falar de envio de tropas nacionais para a Ucrânia. 

“Não estamos ainda no tempo de o definir e decidir em concreto. É precoce estarmos hoje a tomar uma decisão sobre se vamos ter ou não militares das nossas Forças Armadas num hipotético teatro de operações na Ucrânia”, declarou. 

O chefe do Governo ressalvou, contudo, que “se vier a haver um processo de paz com garantias de segurança, não será a primeira nem a última vez que as forças armadas portuguesas contribuirão para assegurar a manutenção da paz.

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