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Castração química a pedófilos: um tema defendido pelo Chega desde o início

O Chega tem defendido desde o inicio a castração química de pedófilos. André Ventura tentou várias vezes que a constituição fosse alterada para que a sua medida emblemática fosse aprovada , mas mesmo sem sucesso, não desiste de defender que seria uma solução para punir abusadores

Elsa Gonçalves

Rui Félix

Desde que ganhou voz no Parlamento, André Ventura tem defendido a castração química de pedófilos e, enquanto deputado único do Chega, fez, no final de 2019, a primeira de muitas tentativas para que a constituição fosse alterada e uma das bandeiras do partido fosse discutida.

A proposta apresentada pelo Chega criou uma guerra com o Presidente da Assembleia, mas a inconstitucionalidade defendida por Ferro Rodrigues foi validada pela comissão parlamentar de Assuntos Constitucionais e recebeu parecer negativo do Conselho Superior de Magistratura.

André Ventura não desiste e em outubro de 2022 volta a entregar um projeto para a introdução da prisão perpétua e castração química como pena para crimes de violação e abuso sexual de crianças. Já com Santos Silva como presidente e mais deputados na bancada do Chega, foi rejeitada e criticada pelos partidos da esquerda à direita.

Em Fevereiro de 2023, em reação ao relatório da Comissão Independente que analisou os abusos de crianças na Igreja Católica, o líder do Chega voltou ao tema recorrente.

No início de 2024, ao contrário do que acontecera em outras eleições, o líder do Chega não impôs condições como a prisão perpétua ou a castração química de pedófilos, mas não as deixou cair.

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