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Bombeiros sapadores acusam Governo de os obrigar a "trabalho escravo"

Ouvidos esta terça-feira no Parlamento, os bombeiros sapadores lamentam a falta de avanços nas negociações e esperam nova proposta do Governo até à próxima sexta-feira.

Pedro Freitas

Com mais de 20 anos de carreiras congeladas, cresce o tom da indignação dos bombeiros sapadores. Nos últimos tempos, foram apresentadas três propostas. “Não sei qual é a pior”, comenta o presidente do Sindicato Nacional dos Bombeiros Sapadores, Ricardo Cunha, que acusa o Governo de os obrigar a “trabalho escravo”.

50 euros de aumento é o valor mínimo que os sapadores exigem e que o Governo se recusa a pagar. Os bombeiros esperam nova proposta e um suplemento de risco mais elevado - avisam que os cerca de 200 euros não chegam.

“Fica muito complicado explicar ao país e aos bombeiros porque motivo não se dá um valor idêntico ao que recebem as forças de segurança”, afirma Ricardo Cunha.

Última reunião termina sem acordo

Sem ganhar o mesmo que recebem a PSP e a GNR, os sapadores rejeitam qualquer acordo com o Governo e prometem maior contestação na rua.

Ouvidos no Parlamento, acusaram o Executivo de falta de transparência ao negociar em separado com alguns sindicatos. A última reunião, na segunda-feira, fracassou, mas o Executivo estará disponível para apresentar nova proposta até ao final da semana.

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