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"O discurso do Presidente não é muito forte, mas é claro"

Ricardo Costa, diretor de informação da SIC, diz que ficou "absolutamente claro" o caminho que o Presidente da República deseja que o Governo siga em 2025 - e passa por repetir uma receita de 2024.

Ricardo Costa

Na tradicional mensagem de ano novo, Marcelo Rebelo de Sousa pediu “bom senso” e “solidariedade institucional” entre o Presidente da República e o primeiro-ministro, defendendo que Portugal não pode perder a liberdade nem a democracia.

“Não é um discurso muito forte, mas é claro. Mostra quais são os grandes problemas de Portugal e tentar chamar a atenção dos principais envolvidos de que a democracia não é um dado adquirido”, diz Ricardo Costa.

Para o diretor de informação da SIC, Marcelo tentou ainda mostrar aos dois principais partidos do país, PS e PSD, que “se não souberem enfrentar estas questores - de desigualdade, da reforma do sistema politico e do crescimento da economia - são eles próprios que estão em causa”.

O chefe de Estado, que está a pouco mais de um ano de terminar o mandato, “deixa claro que para Portugal ter uma possibilidade de crescimento é preciso manter a ideia de ser um país previsível e estável”.

“Fica absolutamente claro nas palavras do Presidente da República que aquilo que se passou em 2024 deveria voltar a passar-se em 2025, ou seja, que os principais envolvidos - Governo e partidos da oposição - deviam encontrar soluções para que Portugal possa continuar a ser previsível e estável”, considera Ricardo Costa.


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