Na tradicional mensagem de ano novo, Marcelo Rebelo de Sousa pediu “bom senso” e “solidariedade institucional” entre o Presidente da República e o primeiro-ministro, defendendo que Portugal não pode perder a liberdade nem a democracia.
“Não é um discurso muito forte, mas é claro. Mostra quais são os grandes problemas de Portugal e tentar chamar a atenção dos principais envolvidos de que a democracia não é um dado adquirido”, diz Ricardo Costa.
Para o diretor de informação da SIC, Marcelo tentou ainda mostrar aos dois principais partidos do país, PS e PSD, que “se não souberem enfrentar estas questores - de desigualdade, da reforma do sistema politico e do crescimento da economia - são eles próprios que estão em causa”.
O chefe de Estado, que está a pouco mais de um ano de terminar o mandato, “deixa claro que para Portugal ter uma possibilidade de crescimento é preciso manter a ideia de ser um país previsível e estável”.
“Fica absolutamente claro nas palavras do Presidente da República que aquilo que se passou em 2024 deveria voltar a passar-se em 2025, ou seja, que os principais envolvidos - Governo e partidos da oposição - deviam encontrar soluções para que Portugal possa continuar a ser previsível e estável”, considera Ricardo Costa.