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Turismo no Algarve: de onde são os principais fornecedores de mão-de-obra imigrante?

A imigração é essencial para a mão-de-obra na hotelaria do Algarve, revela um estudo. O região soma 105 mil estrangeiros residentes. Saiba de onde são os principais fornecedores de mão-de-obra.

João Tiago

Luís Silva

Um estudo diz que a imigração é essencial em vários setores, incluindo a indústria turística do Algarve. Nos últimos dois anos, Brasil, India e Nepal foram os principais fornecedores de mão-de-obra imigrante ao turismo desta região. Pelo contrário, mais de metade dos provenientes de Países de Língua Oficial Portuguesa não quer ficar em Portugal.

Não se sabe exatamente quantos são os imigrantes que, nos últimos dois anos, ajudaram a esbater a falta de mão-de-obra na hotelaria do Algarve. Mas percebe-se, agora, pelo menos, quem são.

À cabeça surgem os cidadãos de Países de Língua Oficial Portuguesa. É o grupo de trabalhadores com maior representação entre os 500 inquiridos no estudo da Associação KIPT CoLAB. Estão moderadamente satisfeitos com a escolha e, talvez por isso, mais de metade deles queira voltar ao país de origem ou voltar a tentar a sorte noutro país.

O estudo detetou ainda uma comunidade de nómadas qualificados. Representam cerca de 8% da mão-de-obra hoteleira. Europeus, na maioria alemães. Jovens entre os 20 e 29 anos para quem Portugal é só uma etapa.

O maná da hotelaria parece estar no segundo perfil mais representado, 43%, constituído por indianos, nepaleses e bangladeches para quem Portugal lhes trouxe uma melhoria das condições de vida. Vivem, na maioria, em casas alugadas, que partilham com os colegas.

O Algarve soma 105 mil estrangeiros residentes.

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