Economia

CAP defende plano para atrair imigrantes para agricultura, construção civil e turismo

Há três anos, só no Alentejo e no Algarve, trabalhavam mais de 30 mil imigrantes na agricultura, um número que se estima que seja bem mais alto quando incluídos os que escapam à burocracia. São trabalhadores dos quais o setor depende, visto que na última década perdeu mais de 14% da mão de obra.

Marta Tuna

Gonçalo Soares

Eduardo Horta

A Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP) defende a implementação de um plano para atrair imigrantes. Para a confederação e para as associações de imigrantes investir na habitação deve ser uma das prioridades.

Há três anos, só no Alentejo e no Algarve, trabalhavam mais de 30 mil imigrantes na agricultura, um número que se estima que seja bem mais alto quando incluídos os que escapam à burocracia.

São trabalhadores dos quais o setor depende, visto que na última década perdeu mais de 14% da mão de obra.

Para a Confederação dos Agricultores é, por isso, urgente apostar na atração de imigrantes não só para a agricultura, mas também para a construção civil e o turismo.

Para atrair imigrantes, a Confederação dos Agricultores defende a criação de um plano com três linhas estruturais.

Para quem acolhe os que vem de fora para trabalhar em Portugal, a proposta do CAP é urgente e um primeiro passo fundamental.

A associação Estar, que apoia imigrantes em Beja, acrescenta que o apoio na área da habitação pode passar por aquilo que o país já tem mas não aproveita.

Entre a Confederação dos Agricultores e a associação de apoio aos imigrantes há ainda outro ponto de consenso. Para ambos é necessário que a AIMA seja dinamizada e simplifique os processos de imigração.

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