A Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP) defende a implementação de um plano para atrair imigrantes. Para a confederação e para as associações de imigrantes investir na habitação deve ser uma das prioridades.
Há três anos, só no Alentejo e no Algarve, trabalhavam mais de 30 mil imigrantes na agricultura, um número que se estima que seja bem mais alto quando incluídos os que escapam à burocracia.
São trabalhadores dos quais o setor depende, visto que na última década perdeu mais de 14% da mão de obra.
Para a Confederação dos Agricultores é, por isso, urgente apostar na atração de imigrantes não só para a agricultura, mas também para a construção civil e o turismo.
Para atrair imigrantes, a Confederação dos Agricultores defende a criação de um plano com três linhas estruturais.
Para quem acolhe os que vem de fora para trabalhar em Portugal, a proposta do CAP é urgente e um primeiro passo fundamental.
A associação Estar, que apoia imigrantes em Beja, acrescenta que o apoio na área da habitação pode passar por aquilo que o país já tem mas não aproveita.
Entre a Confederação dos Agricultores e a associação de apoio aos imigrantes há ainda outro ponto de consenso. Para ambos é necessário que a AIMA seja dinamizada e simplifique os processos de imigração.