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Ainda há quem faça água-pé, mas a tradição é cada vez mais rara

Em Mira, cada vez há menos quem produza água-pé, mas um restaurante mantém viva a tradição. Para além da bebida, não faltam também as castanhas assadas para entreter a conversa e o paladar. 

José Cavaleiro

Miguel Ângelo Marques

SIC Notícias

Nalgumas zonas do país ainda há quem, depois de produzir o próprio vinho, faça a água-pé, uma bebida que, nesta altura, é consumida nos convívios com amigos em magustos. A SIC foi ao Colmeal, em Mira, assistir a uma tradição que tem vindo a tornar-se cada vez mais rara. 

Antigamente, o cenário poderia ser o de uma adega em vez de um pequeno restaurante. 

Se fosse o avô de João Santos, que começou o negócio, provavelmente enchia o jarro a partir de um dos pipos. Agora, é um garrafão porque cada vez há menos quem produza água-pé. 

Juntar amigos ou clientes é um bom pretexto para um convívio depois de almoço.  

Além da água-pé, que rapidamente vai desaparecendo dos copos com sucessivos brindes, não faltam também as castanhas assadas para entreter a conversa e o paladar. 

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