Os enfermeiros da Unidade Local de Saúde de Castelo Branco começaram na terça-feira uma greve de três dias. Há nove serviços onde a adesão foi total, mas a administração da unidade de saúde garante que tem havido poucos constrangimentos.
Exigem, entre outros, o pagamento de retroativos desde 2018, altura do descongelamento das progressões de todas as carreiras da administração pública.
No caso de Castelo Branco, são mais de 100 os enfermeiros que esperam pelo dinheiro. O sindicato fala em cerca de três milhões de euros em dívida.
“Assumiram o compromisso do pagamento, a forma como seria feito depois seria discutido mais à frente, mas os enfermeiros sempre estiveram disponíveis, inclusivamente, para faseamento”, disse à SIC Conceição Rodrigues, do Sindicato dos Enfermeiros Portugueses.
Em resposta à SIC, a administração da ULS de Castelo Branco até considera a reivindicação justa, mas explica que não tem cabimento orçamental que permita o pagamento do valor em causa.
O sindicato fala em falta de vontade e falta de respeito para com os profissionais de saúde.
No primeiro dia de greve o sindicato fala de nove serviços com adesão a 100%. A ULS aponta para 40% de enfermeiros em greve.