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FNAM fala em situação de emergência no SNS e convoca greve nacional para 24 e 25 de setembro

Os enfermeiros cumpriram, esta terça-feira, o segundo dia de greve parcial em Lisboa, Coimbra e Porto para exigir aumentos salariais e melhores condições de trabalho. Já os médicos marcaram greve para os próximos dias 24 e 25 de setembro, num protesto convocado pela Federação Nacional dos Médicos (FNAM) que acusa o Governo de estar a agravar a situação de caos no Serviço Nacional de Saúde (SNS).

Joana Rita de Almeida

Ana Paula Félix

Rodrigo Rimourinho

Margarida Bento Campos

Mais um ano passou desde o inicio das negociações no setor. A ministra da Saúde agora é outra mas as soluções para o Serviço Nacional de Saúde (SNS) parecem continuar a ser insuficientes. A convicção é da Federação Nacional dos Médicos (FNAM) que fala em situação de emergência.

Nos próximos dias 24 e 25 de setembro avançam para uma greve nacional e prometem concentrar-se à porta do Ministério da Saúde. No primeiro dia, o objetivo é exigir medidas que ajudem a travar o que dizem ser o "caos" nos serviços.

Os enfermeiros também se encontram em greve, desta vez por tempo indeterminado. De segunda a sexta-feira param durante duas horas no turno da manhã e outras duas no turno da tarde. A Associação Sindical Portuguesa dos Enfermeiros (ASPE) garante que abrange cerca de 15 mil profissionais.

Em contra relógio os profissionais de saúde marcam assim o passo para que as exigências constem do Orçamento do Estado para 2025, que será apresentado no próximo mês.

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