Em contagem decrescente para a entrada de novos estudantes todos fazem os possíveis para não atrasar a obra que começou há um ano. Localizada na Ajuda, a nova residência vai aumentar a oferta da Universidade. 4 pisos totalmente novos com quartos que podem ter até 4 camas.
“Nesta residência em concreto vamos ter a partir de 15 de setembro mais 120 camas e portanto isso vai ser importante sobretudo aqui para o pólo da Ajuda da Universidade de Lisboa, ainda assim vamos ficar aquém das necessidades dos nossos estudantes”, explica Luís Ferreira, reitor da Universidade de Lisboa
“Tivemos duas capacidades, a parte da carpintaria e a parte da fachada. Portanto foram essas as únicas dificuldades que tem a ver com os materiais e com as empresas, mas está resolvido e vamos cumprir o prazo”, diz José Santos, CEO da empresa habita mais
Mesmo a tempo da entrada de mais de 7 mil e 400 alunos nas universidades de Lisboa. 40% vêm de fora. O objetivo do reitor é que nenhum abandone os estudos por causa dos custos.
“Os estudantes bolseiros têm um pagamento relativamente baixo e que é inteiramente suportado pela Direção Geral do Ensino Superior, basicamente eles não vão pagar coisa nenhuma. Nos estudantes que não são bolseiros, vão fazer pagamentos e esses pagamentos dependem também do rendimento do agregado familiar e vai começar ali por volta dos 100 euros e vão subindo numa escala que pode ir até aos 350 euros”, explica Luís Ferreira.
Neste momento, em Lisboa, há 13 residências com 1500 camas disponíveis. Número que dentro de dois anos deverá subir, com a ajuda do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), para duas mil e quinhentas.
Depois da inauguração desta residência, vai começar a ser construída outra no Parque Central, em Lisboa. Será maior, com capacidade para mais 600 camas.