As filas na AIMA (Agência para a Integração Migrações e Asilo) continuam e o cenário pode agravar-se com a greve às horas extraordinárias.
A paralisação está agendada para a próxima quinta-feira e prolonga-se até ao final do ano.
Eugénia Quaresma, diretora da Obra Católica Portuguesa de Migrações, disse em declarações à SIC Notícias que a solução "passa não só pelos recursos, mas por melhorar toda a tecnologia".
Fábio Knauer, fundador da Aliança Portuguesa, segue a mesma linha de pensamento. "Faltam pessoas e tecnologia para acelerar os processos", afirma.
O fundador da Aliança Portuguesa sugere que o Governo descentralize a tomada de decisão.
"Muitas decisões em Portugal são tomadas exclusivamente em Lisboa. Se houver, por todo o país, pessoas capacitadas e isso puder ser descentralizado, certamente vai ajudar a reduzir as filas", sublinha.
O sindicato que representa o setor garante que o Governo não tem mostrado abertura para negociar e que as medidas anunciadas pelo executivo estão longe de resolver o problema.
O Governo abriu um concurso para contratar 300 pessoas para a agência, mas as expectativas de recrutamento são baixas. Num concurso recente para o preenchimento de 58 vagas, apenas 19 lugares ficaram assegurados.