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Manuel Pinho pede absolvição e acusa tribunal de "erros crassos" no processo EDP

O antigo ministro já recorreu da pena de prisão do processo EDP e pede uma absolvição ao Tribunal da Relação de Lisboa.

Diogo Torres

Ana Filipa Nunes

Pedro Cardoso

Ricardo Piano

No recurso, a que a SIC teve acesso, o antigo ministro da Economia, Manuel Pinho, acusa o tribunal de ter feito “erros crassos” e ter tomado uma decisão com base em “ilogicidade, incoerência e inverosimilhança”.

Manuel Pinho diz, ainda, que os juízes acreditaram em depoimentos que não correspondem à verdade.

O antigo governante foi condenado a 10 anos de prisão por corrupção, fraude fiscal e branqueamento de capitais.

Já a mulher Alexandra Pinho foi condenada a uma pena de quatro anos e oito meses, suspensa na execução.

Com esta sentença, lida a 6 de junho deste ano, Manuel Pinho tornou-se no primeiro ex-governante condenado por corrupção na história da justiça em Portugal.

Em prisão domiciliária desde dezembro de 2021, estava acusado de corrupção passiva para ato ilícito, corrupção passiva, branqueamento e fraude fiscal.

A mulher Alexandra Pinho respondia por branqueamento e fraude fiscal - em coautoria material com o marido -, enquanto ao ex-banqueiro Ricardo Salgado eram imputados os crimes de corrupção ativa para ato ilícito, corrupção ativa e branqueamento.

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