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OE 2025: Marcelo diz que está "otimista", mas mantém-se também realista

O Presidente da República assinala a abertura do PS e da Aliança Democrática para o diálogo nas negociações para o orçamento, que começaram esta sexta-feira. Marcelo alerta que 2025 vai ser um ano "verdadeiramente muito eleitoral", sendo importante para o país que o Orçamento do Estado esteja aprovado.

SIC Notícias

Lusa

Sobre as negociações do próximo Orçamento do Estado entre o Governo e os partidos, o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, diz que encara com "otimismo moderado", mas que se mantém realista.

Marcelo Rebelo de Sousa assinala a abertura da parte do PS e da Aliança Democrática para o diálogo nas negociações para o orçamento, que começaram esta sexta-feira.

"Em geral, encaro com otimismo moderado, realista, como sempre disse. Realista porque vejo declarações do líder da oposição aberto ao diálogo. Vejo declarações da AD também aberto ao diálogo. Vejo que há toda a vantagem em que todos os partidos sejam ouvidos e que possam avançar mais ou menos em relação ao orçamento, que é feito com tempo. Começar no final de julho não me lembro de já mais ter acontecido", afirma.

O Presidente alerta que 2025 vai ser um ano "verdadeiramente muito eleitoral", sendo importante para o país que o Orçamento do Estado esteja aprovado.

"É um ano que já tem eleições autárquicas, que começam sempre muito cedo, começam na primavera, são em finais de setembro ou principio de outubro, mas começam na primavera e depois logo a seguir presidências, portanto, é um ano verdadeiramente muito eleitoral, num ano eleitoral não haver a certeza de um orçamento aprovado para esse ano não é bom", disse.

É fundamental, diz, entender-se que "neste momento, com a incógnita, o ponto de interrogação, que há no mundo e o ponto de interrogação que há na Europa", não deve acrescentar-se "mais um ponto de interrogação".

"E não acrescentar um ponto de interrogação é em relação ao orçamento ter o orçamento passado, porque isso dá uma certeza para todo o ano de 2025", defende.

O Orçamento do Estado para 2025 tem de ser entregue no Parlamento até 10 de outubro e os 80 deputados que suportam o executivo minoritário PSD/CDS-PP não são suficientes para a sua aprovação, sendo necessária ou a abstenção do PS (78 deputados) ou o voto favorável da bancada do Chega (50 parlamentares).

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