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Férias judiciais arrancam após ano marcado por polémicas

O ano judicial, que termina esta terça-feira, ficou marcado por vários casos que colocaram o Ministério Público debaixo de críticas. Destaque também para as greves dos funcionários judiciais, um problema que ficou parcialmente resolvido com o acordo alcançado.

Horacio Villalobos

SIC Notícias

As férias judiciais de verão iniciam-se esta terça-feira e prolongam-se até 31 de agosto, após um ano marcado pelos casos Influencer e da Madeira, por críticas ao Ministério Público e pela lentidão em julgar megaprocessos.

O ano judicial que agora termina ficou também assinalado por greves prolongadas dos funcionários judiciais que, ao longo de meses a fio, ditaram o adiamento de muitas diligências e sessões de julgamento, tendo o problema ficado parcialmente resolvido com o recente acordo alcançado pela nova ministra da Justiça, Rita Alarcão Júdice, com o Sindicato dos Funcionários Judiciais sobre o suplemento de recuperação processual.

O ano ficou igualmente marcado pelos atrasos no arranque de julgamentos há muito aguardados, como o processo principal do caso BES/GES, que envolve o antigo banqueiro Ricardo Salgado, o processo Operação Marquês, que tem o ex-primeiro-ministro José Sócrates como principal arguido, e o processo Operação Lex por corrupção e outros crimes, que tem como arguidos o ex-juiz desembargador Rui Rangel e o antigo presidente da Relação Vaz das Neves.

O ano judicial que agora finda fica ainda fortemente marcado pelas críticas à Procuradora-Geral da República (PGR), Lucília Gago, devido à atuação do Ministério Público (MP) nas investigações do caso Influencer e da Madeira.

Com Lusa

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