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Presidente do INEM demitiu-se, uma semana depois de ter sido nomeado pelo Governo

Vítor Almeida terá imposto condições que o Governo não aceitou. Questões relacionadas com os helicópteros de emergência terão sido o motivo das divergências com o Ministério da Saúde.

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SIC Notícias

O novo presidente do INEM demitiu-se, uma semana depois de ter sido nomeado pelo Governo. A notícia faz a manchete do Jornal de Notícias desta sexta-feira.

O Ministério da Saúde tinha nomeado Vítor Almeida para presidente do Conselho Diretivo do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), em regime de substituição por 60 dias, por vacatura do cargo.

Foi nomeado em substituição de Luís Meira, que apresentou a demissão à ministra da Saúde, por ter perdido confiança na tutela.

O Ministério da Saúde informou, em nota às redações, que Vítor Almeida foi "avaliado positivamente" e pré-selecionado pela CReSAP, para o mesmo cargo, em concursos anteriores.

Quem é Vítor Almeida?

Vítor Fernandes Almeida nasceu em Lisboa, em 1966.

Licenciou-se em Medicina, na Faculdade de Hannover, na Alemanha, onde viveu muitos anos, refere o Ministério da Saúde.

De regresso a Portugal, fez o internato no Hospital Universitário de Coimbra. Completou o internato complementar de Medicina Geral e Familiar, no Centro de Saúde Norton de Matos, em Coimbra, iniciando a sua atividade clínica no pré-hospitalar nos Bombeiros Voluntários de Arganil, passando pelo INEM, CODU de Coimbra.

É especialista em anestesiologia. Fez o internato complementar no Hospital Universitário de Coimbra e no Hospital Hadassah, em Jerusalém.

O seu percurso profissional como anestesiologista passou pelo Hospital Universitário de Coimbra, Hospital S. Teotónio de Viseu e Hospital de Faro.

Ingressou como Médico de Helicóptero do INEM.

Luís Meira apresentou demissão

Luís Meira tinha apresentado demissão à ministra da Saúde, Ana Paula Martins.

Em causa esteve a polémica que envolve a renovação do contrato para os helicópteros de assistência médica. As duas versões da história pouco ou nada têm em comum e levantam dúvidas sobre o novo ajuste direto para o socorro aéreo.

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