No dia em que o Governo apresentou o Plano de Emergência para a Saúde aprovado em Conselho de Ministros, os partidos da oposição não pouparam criticas às novas medidas apresentadas que prometem melhorar as condições de acesso dos portugueses à saúde.
Para a coordenadora do Bloco de Esquerda, Mariana Mortágua, este plano é a prova de que o Serviço Nacional de Saúde (SNS) "está esgotado e chegou ao fim". Acrescentou ainda que o Governo de Luís Montenegro não têm intenções de tomar medidas para aumentar a capacidade do SNS.
Ao contrário de Mortágua, a líder parlamentar do Partido Comunista não menciona um fim do SNS mas sim a continuidade da sua degradação. Paula Santos defendeu que este é o "único objetivo" do Plano de Emergência para a Saúde que servirá para "continuar a desviar recursos financeiros para os grupos privados da Saúde."
O líder do Chega, André Ventura, fez duras comparações ao Governo de Luís Montenegro com o antigo Governo de António Costa - acusou ambos os Governos de uma "propaganda totalmente vazia".
"Olhando para este plano, não é plano nenhum. Se era isto para 60 dias, eu fazia isto à secretária na noite eleitoral", acrescentou André Ventura.
A Iniciativa Liberal defendeu que os doentes portugueses querem é "ter saúde a tempo e horas". O plano do Governo estará no "sentido certo" mas as ações são escassas.
Ao contrário dos outros partidos, o CDS descreveu o novo Plano de Emergência para a Saúde como "vasto em soluções" e que "finalmente" visa uma politica de saúde "virada para os doentes e cidadãos".