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Ministra diz que Paulo Alexandre Sousa tem "o melhor perfil para sérios desafios que Santa Casa enfrenta"

Paulo Alexandre Sousa tomou posse, esta segunda-feira, como provedor da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa. Na cerimónia de tomada de posse, que contou com a presença da ministra do Trabalho e do primeiro-ministro, Maria do Rosário Ramalho declarou que se trata do “perfil certo” para asseguar a sustentabilidade da Santa Casa.

FILIPE AMORIM

Inês de Oliveira Martins

Ana Lemos

Com Ana Jorge na fila da frente, a ministra do Trabalho destacou a “vasta e reconhecida experiência, com provas dadas", de Paulo Alexandre Duarte que, sem hesitar, afirmou: “É o melhor perfil para enfrentar sérios os desafios que Santa Casa enfrenta”.

Esses desafios, disse a ministra, são “a sustentabilidade” e dar uma “melhor resposta na assistência social”. Hoje, prosseguiu, “inicia-se um novo ciclo na liderança” da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, com uma gestão “mais transparente”.

“Orgulhoso” e com "sentido de responsabilidade”. Foi assim que no curto discurso de tomada de posse, Paulo Duarte Sousa assumiu funções as novas funções.

"Orgulho porque a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa é uma instituição de inestimável utilidade pública e com missão de trazer bem-estar às pessoas, sobretudo as mais desprotegidas", afirmou.

Por outro lado, o novo provedor disse conhecer os "desafios que a instituição enfrenta", comprometendo-se a honrar o legado histórico e mostrar dedicação aos trabalhadores e às várias equipas.

Em silêncio, quer na tomada de posse, quer na saída da Santa Casa, esteve o primeiro-ministro Luís Montenegro, que só foi mesmo marcar presença e ouvir os curtos discurso da ministra Maria do Rosário Ramalho.

Ana Jorge reitera que “não teve tempo”

Presente na cerimónia, a provedora exonerada, Ana Jorge, disse concordar que se inicia um novo ciclo, mas discordou quanto a esta vir a ser uma gestão mais transparente, apontando que a ministra "não teve tempo" suficiente para comprovar possíveis faltas de transparência.

"Neste ano [de funções] tivemos de apagar fogos e fizemos isso de forma muito transparente e consciente. Tentámos ver os problemas e quando eram suspeitos participámos de imediato à Procuradoria-geral da República e ao Tribunal de Contas, dando conhecimento ao ministério [do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social]", afirmou, em declarações aos jornalistas.

Quanto ao resultado da auditoria ao processo de internacionalização dos jogos sociais, que está em segredo de Justiça, Ana Jorge sublinhou que está "terminado e entregue" e que espera agora que as autoridades competentes "façam o seu trabalho", na expectativa de que ajude a compreender o que se passou nos negócios no Brasil.

Admitiu, por outro lado, que gostava de ter levado o mandato até ao fim, alegando ter um projeto que iria beneficiar a Santa Casa de Lisboa e torná-la mais eficiente.

Com LUSA

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