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Governo duplica valor mínimo de aumento na proposta de suplemento das polícias

Em cima da mesa, está um suplemento de missão de 10% para os guardas, 12% para os sargentos e 14% para oficiais, indexado à remuneração base do comandante-geral da GNR. Forças de segurança deverão recusar proposta.

SIC Notícias

O Governo propôs, esta quarta-feira, um aumento mínimo de 150 euros no suplemento atribuído às forças de segurança, o dobro da proposta que havia feito anteriormente.

Em cima da mesa, está um suplemento de missão de 10% para os guardas, 12% para os sargentos e 14% para oficiais, indexado à remuneração base do comandante-geral da GNR. A SIC sabe que as forças de segurança deverão recusar esta proposta.

A ministra da Administração Interna está, esta tarde, reunida com as associações profissionais da GNR e sindicatos da PSP.

Nareunião que haviam tido a 2 de maio, o Governo tinha proposto que o novo suplemento de missão correspondesse a entre 365,13 e 625,94 euros.

Tratar-se ia de um suplemento de 12% da remuneração base do diretor nacional da PSP e do comandante da GNR, que é de 5.216,23 euros. A proposta previa um suplemento de 9% para os chefes da PSP e sargentos da GNR e de 7% para os agentes e guardas.

As forças de segurança pediam que os atuais 100 euros pagos aos polícias no suplemento por serviço e risco fossem trocados por uma componente fixa de 712,96 euros – correspondente a aumento efetivo de cerca de 600 euros.

As polícias pretendem também a manutenção da componente variável do suplemento, que corresponde a 20% do salário base, e que seja pago com retroativos ao ano início do ano de 2023.

As forças de segurança ameaçaram abandonar as negociações com o Governo, caso não fosse apresentada uma nova proposta que considerassem “digna".

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