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Apicultura teve um dos piores anos de sempre pode estar em risco de desaparecer

Os produtores de mel do Alto Alentejo viveram um dos piores anos de sempre e esperam que 2024 seja um ano de retoma na produção, mas a falta de apoios, as alterações climáticas e a vespa asiática são ameaças para a atividade.

Pedro Galego

José Louro

José Vicente é apicultor há mais de 40 anos, conhece todos os segredos das abelhas, das colmeias e de cada enxame e garante que não se lembra de um ano tão mau para a produção de mel como 2023.

A seca, as alterações climáticas e a ameaça da vespa asiática estão a deixar os apicultores apreensivos. Dizem que sem medidas de proteção da atividade, a apicultura tal como a conhecemos pode estar ameaçada num futuro próximo.

A somar à lista de problemas está a falta de apoios a este setor. Em comparação com outros países, Portugal está a falhar para com uma atividade que é fundamental no equilíbrio dos ecossistemas e pode trazer bastante retorno a zonas desfavorecidas.

2024 deve ser um ano de alguma retoma na produção, mas a prova dos nove só acontece no final de maio, quando começa a campanha da recolha do mel.

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