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Passes gratuitos: associações académicas reclamam ajuste dos critérios de acesso

Esta medida surgiu no inicio deste ano, a atribuição passes gratuitos, por parte do Governo, aos estudantes até aos 23 anos das áreas metropolitanas do Porto e de Lisboa, mas há estudantes do ensino superior que não estão a ter acesso aos passes navegante gratuitos.

Marta Sobral

Joaquim Ferreira

José Vaio

Vítor Moreira

As associações académicas do Porto e de Coimbra pedem o fim da limitação geográfica dos passes gratuitos. Dizem que se trata de um erro legislativo que está a afetar os estudantes, sobretudo os que têm maiores dificuldades. Há alunos que recebem bolsa mas não têm passe porque vivem numa região, mas estudam noutra localidade do país.

Sara Vieira é de Ermesinde e está a realizar o mestrado em Braga. Até agora esta estudante do ensino superior não pagava as deslocações de comboio até à universidade, mas perdeu o passe gratuito por viver numa localidade e estudar noutra.

Esta medida surgiu no inicio deste ano, a atribuição passes gratuitos, por parte do Governo, aos estudantes até aos 23 anos das áreas metropolitanas do Porto e de Lisboa.

A medida só está disponível para as dias áreas metropolitanas das duas maiores cidades, o que significa que quem não residir e estudar nestas não tem direito aos passes gratuitos.

A Federação Académica do Porto diz que há muitos casos de estudantes nesta situação, e alerta o Governo para que corrija as condições de acesso aos passes gratuitos.

A Associação Académica de Coimbra também alerta para a penalização a que estão a ser sujeitos os estudantes deslocados.

Num comunicado, os grupos académicos explicam que além dos custos com o alojamento, os estudantes que vivem longe da universidade ainda foram prejudicados com esta medida.

Contactado pela SIC, o Ministério do Ambiente, que tutela esta área, aponta que são casos pontuais e garante estar a trabalhar com autoridades de transportes para encontrar uma solução.

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