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Protesto dos polícias no Capitólio "não respeita a lei e a ordem", acusa Nuno Melo

O líder da AD não sabe se a manifestação estava ou não autorizada, mas o líder do CDS não tem dúvidas de que os limites foram ultrapassados.

Diogo Teixeira Pereira

Ana Geraldes

Flávio Bártolo

Rafael Homem

Francisco Barreto

Jorge Costa

Luís Montenegro diz que não se sentiu intimidado pelo protesto das forças de segurança junto ao Capitólio, mas Nuno Melo não tem dúvidas de que o que aconteceu, nesta segunda-feira, vai contra a lei.

Em Odivelas, o presidente do PSD teve oportunidade para falar sobre a manifestação do Capitólio protagonizada pelas forças de segurança.

“Não me senti cercado. A manifestação é legítima, no caso até tem justificação, mas não devem ultrapassar os limites que deem tranquilidade e segurança pública”, disse Montenegro.

O líder da AD não sabe se a manifestação estava ou não autorizada, mas o número dois não tem dúvidas de que os limites foram ultrapassados.

“O que ontem aconteceu não respeita a lei e a ordem. O que eu lamento…”, referiu.

As palavras de ordem que Luís Montenegro ouviu, nesta terça-feira, são de apoio à AD. A campanha só começa oficialmente no fim de semana, mas a máquina laranja já está no terreno, e depois do debate com Pedro Nuno Santos, a ordem é para mobilizar.

Luís Montenegro conhece bem as obrigações a que os apoiantes o querem vincular, mas depois do último encontro com o principal adversário, acredita que na campanha ao lado já se atirou a toalha ao chão e, por isso, mantém o tabu sobre o futuro da governação.

A campanha da AD está em peso numa das zonas de Lisboa mais associada à imigração e Montenegro aproveita para marcar diferenças para outros partidos da direita, com pedidos de inclusão com dignidade.

O dia em que a AD quis pôr todos os trunfos na mesa não acabaria sem que o líder se encontrasse com alguns dos históricos líderes do PSD e levasse para casa o reforço de um apoio, no caso, de Cavaco Silva.

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