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Professores voltam a sair à rua para que a escola pública "não seja esquecida"

O S.TO.P. marcou uma concentração em Lisboa para dia 2 de março e garante que também vai fazer-se ouvir durante a campanha eleitoral. Esta manhã houve greve e protestos em Odemira.

Elsa Gonçalves

Marta Candeias Ferreira

Marco Mariano

Ricardo Tenreiro

O S.TO.P. marcou para dia 2 de março uma arruada em Lisboa, para que a escola pública não seja esquecida. O sindicato diz que vai estar na rua durante a campanha eleitoral, esta manhã convocou uma greve para os profissionais de Odemira.

A concentração com inicio às 9 da manhã durou cerca de hora e meia e pretendeu ser uma chamada de atenção dos profissionais da EB 2, 3 de S Teotónio e de todos do agrupamento de Odemira.

Para atrair profissionais, o S.TO.P. defende para além de aumentos de 120 euros para todos, subsidio de alojamento para deslocados.

"O que está prometido para Lisboa é insuficiente, tem de ser claramente superior e não pode ser só em Lisboa. Tem de ser em todo o país", garante André Pestana, líder do S.TO.P.

Unidos num cordão humano querem pontuar a campanha eleitoral com diferentes manifestações.

"No dia 2 de março, sábado à tarde, vamos fazer a maior arruada que este país já viu pela escola pública. Para relembrar o próximo governo, quer seja mais à esquerda ou mais à direita, que se não investir na escola pública e não valorizar a sério todos os que lá trabalham esta luta não vai parar", acrescentou.

De Norte a Sul, em dois distritos por dia, de manhã e à tarde, os professores vão concentrar-se em plenários e assinar quatro petições sobre carreiras, precariedade, condições de trabalho e aposentações.

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