Paulo Pereira Cristóvão voltou à cadeia. O antigo dirigente do Sporting e ex-inspetor da Polícia Judiciária deu entrada no estabelecimento prisional de Évora no passado domingo.
Esgotados todos os recursos, mesmo o que apresentou, no Tribunal Constitucional, Pereira Cristóvão entrou na prisão pelo próprio pé já tinha um mandado de detenção.
A Justiça deu como provado que participou no planeamento do assalto a uma residência em Cascais e outra na Avenida do Brasil em 2014.
O plano era rebuscado, os assaltantes vestidos com fardas da PSP e com falsos mandados de buscas entravam nas casas e levavam os bens de maior valor.
A Relação de Lisboa confirmou a condenação a sete anos e meio por crimes de sequestro e furto qualificado.
Nuno Vieira Mendes, mais conhecido por Mustafá, líder da claque do Sporting, também tem seis anos e quatro meses para cumprir.
A decisão transitou em julgado em outubro de 2022.
Há dois meses que foi emitido um mandado de detenção e até agora ainda não foi cumprido, e, assim, ao contrário de Paulo Pereira Cristóvão, Mustafá continua em liberdade.
Dos 16 arguidos do processo, 12 foram condenados a penas efetivas entre os quatro e os 17 anos.
As penas mais pesadas foram para dois agentes da PSP Luís Conceição e Eloi Fachada.
Em causa de crimes de roubo, sequestro, posse de arma proibida, abuso de poder violação de domicílio por funcionário e falsificação de documento.