Os interrogatórios ao autarca do Funchal e aos dois empresários só vão começar no sábado de manhã. Esta sexta-feira, o dia foi para identificar os detidos e para as defesas terem acesso ao processo.
A prioridade era apresentar os detidos ao tribunal e identificá-los para que fosse cumprido o prazo legal de 48 horas.
Isso aconteceu ao final da manhã.
O regresso ao tribunal dos advogados, depois de almoço, foi para terem acesso a documentação.
Os advogados vão começar a preparar a defesa perante os factos e as provas que foram apresentados pelo Ministério Público.
Nesta altura, já os três detidos tinham sido levados para o estabelecimento prisional anexo à Polícia Judiciária.
Todos regressam este sábado de manhã para o primeiro interrogatório judicial, onde vão ser confrontados
pelo juiz de instrução.
O presidente da Câmara Municipal do Funchal vai responder às perguntas do juiz.
“Vai esclarecer a verdade e afastar quaisquer imputações penais”, disse o advogado de Pedro Calado.
O empresário Avelino Farinha, o dono do maior grupo de construção da ilha, também quer fazer esclarecimentos.
“Está bem é um homem cheio de nervo”, disse Raúl Soares da Veiga, advogadao de Avelino Farinha.
As medidas de coação só vão ser conhecidas depois dos interrogatórios e até lá os detidos têm de ficar no estebelecimento prisional anexo à Polícia Judiciária.
O terceiro detido é Custódio Correia, um empresário de Braga, parceiro de negócios do grupo AFA, de Avelino Farinha com investimentos na Madeira.