Pedro Nuno Santos admite que a escolha dos candidatos do PS para as legislativas de 10 de março não foi um processo fácil, mas desvalorizou os problemas. O secretário-geral socialista garantiu que não tem qualquer intenção de romper com o passado.
Depois de muita discussão, e até de uma grande contestação em várias federações, as listas aprovadas na noite de terça-feira acabam por trazer poucas novidades.
Mantêm-se, por exemplo, metade dos cabeças de lista e, do atual Governo, ocupam lugares de destaque seis ministros e três secretários de Estado.
“Nunca houve intenção de fazer uma rutura com o passado, antes pelo contrário. Queremos honrar a história e o legado do PS. Aprovamos listas que conseguem conciliar a renovação com a experiência”, afirma Pedro Nuno Santos.
As listas do PS foram aprovadas com 84% dos votos a favor, um resultado alcançado só depois das difíceis negociações com José Luís Carneiro, o candidato derrotado nas diretas do PS.
Ao todo são 22 círculos eleitorais e centenas de candidatos. Álvaro Beleza ia ser um deles, mas desistiu de concorrer por Vila Real quando as estruturas locais contestaram o nome do médico para cabeça de lista pelo distrito.